AÇÚCAR BRANCO
VENENO BRANCO!!!
Até cerca de 300 anos atrás a humanidade não usava aditivos doces na sua
dieta ordinária. Hoje somos uma civilização, consumidora de milhares de
toneladas diárias de açúcar.
O açúcar é uma “droga doce e viciante que dissolve os dentes e os ossos
de toda uma civilização”. Seus efeitos nunca são imediatos, mas lentos,
acumulativos, insidiosos, drenando a saúde aos poucos.
O açúcar é descalcificante, desmineralizante, desvitaminizante e
empobrecedor metabólico. Açúcar não é “alimento”, mas um poderoso
“antinutriente”, um grande ladrão.
“antinutriente”, um grande ladrão.
Paradoxalmente, quem come muito açúcar fica dependente
organicamente do mesmo e tende a ter menos força.
organicamente do mesmo e tende a ter menos força.
Grandes consumidores de açúcar geralmente são fracos, astênicos, que não podem fazer quase nada sem usar um pouco de doce.
Por ser considerado então como um produto antibiológico, ou antivida”,
ele está diretamente ligado à causa p/ o surgimento de várias doenças, como a
arteriosclerose, o câncer, a leucemias, o diabetes, enxaquecas, as distonias
neuro-vegetativas, insônia, asma, bronquite, infecções, pressão alta, diarréias
crônicas, perturbações e doenças visuais, problemas de pele, distúrbios
glandulares, cáries , problemas de crescimento, osteoporose.
Um dos efeitos mais diretos dos excessos de consumo do açúcar é a
hipoglicemia, ou seja, falta de açúcar no sangue. Hipoglicemia é um distúrbio
que se manifesta sob variadas formas, determinando mais comumente langor, fraqueza, sensação de desmaio iminente, Vertigens, tonturas,
prostração, angústia, depressão, palpitação cardíaca, sudorese, sensação de
irrealidade etc. A depressão provocada é variável, dependendo do indivíduo, podendo ser ausente ou fraca ou até mesmo extremamente forte,
incapacitante. Sabemos que muitas pessoas são tratadas pela psiquiatria e até internadas por depressão, cuja única origem é hipoglicemia,
ou falta de açúcar em demasia, e se pesquisarmos, grande parte desses pacientes
usa muito açúcar.
O mecanismo é muito simples: ao consumirmos açúcar em demasia, o
organismo, através das células beta das ilhotas de Langherhans do pâncreas,
produz muita insulina, que é o hormônio responsável pela “queima” da glicose do
sangue. Ora, quanto mais açúcar é consumido, mais insulina é produzida. Com o tempo, e com o consumo continuado, o pâncreas produz mais insulina do que o necessário, pois a sua liberação depende da
avaliação da intensidade de estímulos gástricos e da dosagem de glicose proveniente do sistema porta e hepático. Um pouco mais de insulina determina
queima a mais de glicose, gerando falta.
Hoje muitas doenças modernas são provocadas pela poluição alimentar,
devido a uma nutrição desequilibrada, colaborando também para o surgimento de
doenças como: arteriosclerose, leucemia, diabetes, varizes, enxaquecas.
insônia, asma, pressão alta, prisão de ventre, problemas de pele, distúrbios glandulares,
cáries dentárias (e outras doenças da boca), problemas de crescimento,
osteoporose.
Recomendamos o livro: ” Sugar Blues” o gosto amargo do
açucar”. Autor: William Duftv, Editora Ground.
O Açúcar Branco e Outros
Perigos da Alimentação Moderna
Fonte: Alimentação para um Novo
Mundo
Autor: Marcio Bontempo
Editora: Record
Açúcar branco
Não existe na natureza nenhum
tipo de composto isolado e concentrado como a sacarose - o açúcar refinado.
Todos os alimentos são compostos. Ele, o açúcar, é obra do homem, que conseguiu
a façanha de retirar de um alimento integrado, como a beterraba e a cana,
apenas um princípio químico ativo. Portanto, o açúcar refinado deve ser visto
como uma droga, de preferência em duplo sentido, de modo a evidenciar a sua
realidade.
A natureza sempre forneceu-nos
energia química, representada pela glicose e compostos semelhantes, presentes
em estruturas de cadeias moleculares mais complexas, os açúcares compostos, os
amidos, encontrados nos cereais, nas frutas, nos tubérculos, nas raízes, etc. O
organismo sempre contou com a mastigação para digerir o amido na boca, pela
ação da ptialina, enzima capaz de quebrar as cadeias moleculares de modo a
obter glicose, frutose, dextrose e outros açúcares primários, capazes de gerar
energia quando assimilados. Com a “descoberta” do açúcar refinado, criou-se um
elemento novo para o organismo, capaz de fornecer imediatamente uma enorme
carga de glicose. E sem exigir mastigação (uma vez que o açúcar é ingerido
diretamente dissolvido nas bebidas e comidas). Só que o organismo não contava
com isso. Acostumado há milênios com o contato com o amido, a frutose, etc,
agora ele passou a trabalhar com uma nova informação: a presença de cargas
super rápidas de glicose.
Antes do surgimento do açúcar
não era costume acrescentar nenhum adoçante aos alimentos. Apreciava-se o sabor
natural de tudo. A idéia de adoçar as bebidas e os alimentos surgiu há pouco
mais de dois séculos (e intensificou-se nos últimos cinqüenta anos). Depois do
incremento do plantio da cana-de-açúcar na América, a Europa criou um mercado
consumidor que se ampliou enormemente; mesmo assim, o açúcar consumido pelos
ingleses, franceses, alemães, espanhóis e os demais, era o açúcar mascavo
marrom, muito forte e carregado, mais destinado à fermentação precoce da
cerveja e do vinho que para adoçar tortas, bolos, compotas e, muito menos,
sucos, leite matinal, etc.
O paladar dos povos do passado
era voltado para a apreciação do sabor conforme a natureza do próprio alimento;
os burgueses da França de Luiz XV, por exemplo, preferiam o pão integral bruto,
com sabor forte de trigo, aos croissants e brioches consumidos pela Corte,
adoçados com o mascavo oriundo do caribe; eles achavam esses alimentos
enjoativos e sem capacidade de sustentar um trabalhador, um soldado ou um
agricultor; apenas os aristocratas de vida sedentária e tediosa poderiam dispor
dessas guloseimas feitas com farinha empobrecida e repleta de açúcar formador
de gases intestinais.
Os exércitos, antigamente,
também não consumiam açúcar. Se o fizessem, talvez precisassem de um
contingente de igual número de homens para transportar toneladas de sacos do
mascavo necessário para "energizar" dez, vinte, cinqüenta ou cem mil
pessoas...
Quanto ao mel ou outras formas
de açúcares, também não havia o hábito de acrescentá-los aos alimentos.
O açúcar é prejudicial á saúde
por ser um produto muito concentrado que desestabiliza os mecanismos de
compensação do organismo e exige complementação bioquímica, o que produz perdas
minerais (cálcio, magnésio, etc.) crônicas e constantes.
Hoje as pessoas praticamente
viciaram-se no açúcar e, só nos Estados Unidos, a média de consumo de açúcar é
de aproximadamente 300 gramas por pessoa. Isso significa 9 quilos de
açúcar por mês e... Cerca de 100 quilos por ano!
Se entendermos que o açúcar é
totalmente desnecessário para o organismo, que todo açúcar que o corpo precisa
ele retira dos alimentos comuns (glicose) e que todo excesso de açúcar tem
efeito desequilibrante, então podemos ter uma breve idéia dos perigos que o
hábito representa. O consumo de açúcar está ligado às seguintes doenças:
* Arteriosclerose
* Hipercolesterolemia
* Câncer
* Hipoglicemia
* Cáries dentárias
* Obesidade
* Deficiência imunológica
* Osteoporose
* Depressão psíquica
* Reumatismo
* Diabetes melito
O hábito de consumir açúcar
branco é hoje considerado uma das causas do aumento da incidência do diabetes.
Como vimos, o organismo humano está preparado para receber a glicose
proveniente dos cereais, frutas, legumes, leguminosas, etc. A glicose é
importante como fonte de energia para as células. Normalmente, temos glicose
suficiente reservada no fígado (sob a forma de glicogênio, ou na própria capa
gordurosa, que se desdobrando fornece energia). Isto explica porque antigamente
não necessitávamos de açúcar branco, nem mesmo o mascavo, mel etc. Esta glicose
(ou a frutose) é derivada da quebra da molécula do amido, o que permite uma
assimilação lenta do nutriente; daí o amido ser considerado um “açúcar lento”.
O açúcar branco fornece cargas muito rápidas e imediatas de glicose, por isso é
chamado de “açúcar rápido”. Cada molécula de sacarose possui apenas duas
moléculas de glicose, que são separadas muito rapidamente no tubo intestinal.
Esse fato engana o metabolismo glicídico, que envolve reações muito complexas
das quais participam enzimas, insulina, mediadores químicos, mecanismos de
feedback, etc. Sabendo-se que o corpo humano está “programado” para lidar bem
com o açúcar lento, de modo a poder metabolizá-lo convenientemente, obedecendo
aos parâmetros autoreguladores, quando se ingere uma quantidade grande de
açúcar branco, o organismo se confunde e acaba se desregulando com o tempo.
Há um mecanismo de regulação
dos níveis de glicose no sangue que procura manter entre 70 e 120 mg. por 100
ml. Quando este nível é ultrapassado, um pouco mais de insulina é liberado para
compensar e manter essa taxa normal. Um simples sorvete pode provocar elevações
dos níveis de glicose acima de 300 mg. mas, apenas, num trecho de 100 ml. de
sangue. E este é o problema: o nível de glicose se eleva num pequeno trecho do
sangue proveniente dos intestinos, onde o açúcar foi rapidamente assimilado; os
sensores do fígado e do pâncreas “avisam” o cérebro de que a quantidade de
glicose captada é de “300 mg”.e este determina a liberação de insulina relativa
a essa quantidade, que não é uma realidade para a totalidade do sangue
circulante. Isto ocorre porque a “programação” biológica do organismo é para a
assimilação de açúcar “lento”, que, sendo assimilado gradativamente, permite
uma saturação de glicose também lenta e de modo bem distribuído. Esta situação
acontecendo vez ou outra não causa problema, mas desde que seja constante,
através dos anos - como mostra a realidade dos hábitos alimentares modernos -
produz um condicionamento metabólico e bioquímico com a liberação constante de
insulina um pouco além do normal. Com isto há uma tendência a se instalar uma
situação de constante baixa dos níveis de glicose (hipoglicemia reativa ou
funcional), apesar de se consumirem quantidades elevadas de açúcar (glicose). A
pessoa desenvolve, assim, uma necessidade constante de doces ou açúcar, que
pode ser crescente, transformando-se, freqüentemente, em compulsão.
A hipoglicemia é uma situação
orgânica variável, que pode afetar as pessoas de várias maneiras. Pode ser imperceptível,
com apenas um pouco mais de fome proximamente às refeições, ou algumas
tonteiras passageiras e ansiedade, até graus intermediários com sudorese,
taquicardia, cansaço, falta de memória, ansiedade mais forte ou depressão que,
curiosamente, desaparecem temporariamente com a ingestão de doces. Em graus
mais acentuados, a hipoglicemia pode determinar desde distúrbios orgânicos
subjetivos, semelhantes a um distúrbio neurovegetativo, com sensações corporais
ruins de difícil descrição, pensamentos estranhos e depressão forte. Estes
casos, sempre relacionados com certa melhora temporária quando se ingere
açúcar, freqüentemente são encaminhados para tratamento psiquiátrico ou
psicológico. A única forma de melhora é através da suspensão gradativa do açúcar
(tratamento idêntico ao dos toxicômanos e farmaco-dependentes) e adoção de
dietas muito controladas.
À medida que a situação deste
tipo de hipoglicemia se mantém, pode acontecer uma falência relativa da
capacidade do pâncreas em produzir insulina, elevando-se os níveis de açúcar do
sangue (hiperglicemia), surgindo assim o diabetes. Isto, porém depende
sobremaneira da predisposição herdada pelo organismo. Pré-diabéticos têm maior
tendência para ter hipoglicemia primeiro e, depois, diabetes em graus variáveis,
desde aquele controlável com dietas e/ou hipoglicemiantes orais ou aqueles que
exigem insulina sintética.
Esta é a relação do açúcar com
o crescimento da incidência de diabetes no mundo, segundo dados oficiais e
diversos estudos modernos.
Por sua ação desmineralizante,
antinutriente, condicionante, desreguladora e viciante açúcar é considerado um
dos produtos mais prejudiciais ao organismo.
É importante se consumir os
alimentos como a natureza os fornece; portanto, não é preciso acrescentar nada
aos sucos, às saladas de frutas, etc. Existem formidáveis receitas de doces
caseiros, de tortas e bolos sem açúcar, adoçados apenas pela capacidade
culinária, imitada aos antigos, de apurar o açúcar próprio das frutas, ou de
usar apenas pequenas quantidade de mel (que não é saudável quando aquecido).
Bananas, mangas, laranjas, morangos, tâmaras, etc., possuem o próprio açúcar
(frutose), que pode ser apurado por cozimento, bastando acrescentar uma pitada
de sal marinho.
O hábito de usar o açúcar
branco surge do condicionamento do paladar desde o nascimento, quando as
mamadeiras do aleitamento artificial já recebem sacarose ou outras formas
concentradas de açúcares.
Um dos ensinamentos principais
da alimentação natural é o de não fornecer às crianças alimentos adoçados.
Nenhum açúcar, ou antes, nenhuma glicose, é necessário ao corpo humano, além
daquele presente naturalmente nos alimentos. O raciocínio serve não só para
crianças como para adultos, desportistas, doentes, gestantes, lactantes, etc.
Para que se tenha saúde e
equilíbrio é preciso praticar uma alimentação sem açúcar branco, tolerando-se,
eventualmente, mel ou açúcar mascavo em algumas guloseimas inevitáveis, como
bolos de aniversários, tortas, etc. Para as crianças ou adultos dependentes dos
alimentos muito adoçados, convém proceder a uma eliminação gradativa e
inteligente dos mesmos; nessa fase, tanto o mel quanto o açúcar mascavo podem
assumir uma função importante, até que se estabeleça uma dieta completamente
natural.
Adoçantes artificiais são muito
perigosos para a saúde, talvez mais que o próprio açúcar branco; o ciclamato e
a sacarina são proibidos em numerosos países devido a seu potencial cancerígeno
e teratogênico (deformações no feto). O aspartame, apesar de ser um produto dito
"natural", é um derivado sintético da fenilalamina, capaz de produzir
vários problemas orgânicos, mas de intensidade menor.
No caso de necessidade de
adoçar, sugere-se a estévia verdadeira (em pó); existem falsificações e
misturas de estévia nos chamados "adoçantes naturais" que não são
recomendáveis.
FONTE
Site: Dr Márcio Bontempo
Site: Dr Márcio Bontempo
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